Miguel, Maria, Mariana, Mafalda e Mola
Maria, Miguel, Mariana, Mafalda
51, 52, 21 e 19
Empresária, Advogado,
Estudante Medicina Dentária
Direito
Lisboa
Mola
2 anos
Airedale Terrier
Sintra
Porque se chama Mola?
Maria: quando eu era pequena éramos muitos primos e cada um tinha um nome, e eu era a mola.
E todos cá em casa diziam que tinha que ser Mola porque era a Mãe.
Mafalda: eu fui a que não adorei Mola na altura, mas agora não há hipótese de não ser Mola, além de que ela é completamente uma mola está sempre aos saltos, tem o pelo em forma de mola e ama roer molas da roupa.
Maria: E nós somos todos com nomes que começam por M e assim também era giro a Mola.
Porque foram buscar a Mola?
Maria: Tudo começou porque a minha cunhada aqui ao lado tinha um boxer que nos últimos anos da vida estava sempre connosco e eu habituei-me a andar sempre com um cão, então quando ele morreu ficou aquela coisa de um dia ter um cão meu.
Miguel: Eram os 50 anos da Maria e ela não tinha assim nenhum presente que queria, e começou-se então a falar sobre ter um cão.
As amigas da Maria chegaram a falar comigo e queriam lhe dar um porco daqueles que não cresce muito, porque a Maria adora pouquinhos, e eu comecei a ver a minha vida andar para trás a ter que ir passear um porco.
As miúdas começaram a ficar todas entusiasmadas por ter um porco e isto estava a tornar-se perigoso.
E a Maria começou a falar do Gorden um cão desta mm raça que ela tinha conhecido em pequenina e que gostaria muito de ter.
Fomos para a net procurar, encontramos uma ninhada que acabava de nascer em São João das Lampas. E foi assim tudo no impulso, quisemos logo ir ver o cão, reservar o cão pelo telefone etc.
Daí a ter a Mola connosco foi toda uma aventura.
Desde no dia da chegada da Mola a Maria teve que ser internada no Hospital com uma pedra no rim, toda uma nova organização de quem ia receber o cão, a perder-se os documentos da Mola na entrega dela aqui em Lisboa, ao telefone tocar e o senhor das limpezas da rua ter encontrado os documentos dela no chão.
Mafalda: Isto tudo com a mãe a ser operada, com a cadela toda assustada, tudo uma confusão.
Miguel: Coitada a mola já tinha tido uma agitação enorme há chegada, não sabia subir escada, a Maria só queria ver o seu cão novo, a Mola chorava com medo, fez xixi por todo o lado.
Maria: Eu tive sorte que liguei para um que sabia muito sobre cães e veio cá ajudar-me e dar-me imensas dicas e orientações. E aos poucos tudo entrou no esquema e as coisas começaram a funcionar super bem.
O que a Mola mudou na vossa vida?
Mariana: Horários, mais responsabilidade, sair de casa que eu não gosto de andar a pé e ai é quase mais a Mola que me passeia a mim do que eu a ela.
Damos imensas risadas com ela.
Miguel: Criou uma pressão de sair à Rua, que nem sempre é fácil de gerir.
A Maria não é muito descontraída e está sempre preocupada quem vai passear o cão , se ela já comeu etc.
Mafalda: Pior é que está sempre a mandar os outros irem passear a Mola em vez de ir à Mãe. O interessante é ir passear a Mola de livre vontade e não obrigados.
A Mola acaba por ser a terceira filha que é super mimada.
Ela também nos juntou muito mais como família, o normal era cada um estar na sua vida no seu quarto, mas por causa dela acabamos por estar todos mais na sala porque é onde ela está.
A brincar a rirmos dela.
Maria: Eu estou sempre com pena dela e quero que ela vá passear o máximo possível.
Para mim ou é para ser um membro da família onde é mimada e faz parte da nossa vida ou então não faz sentido.
É muito interessante como parece que foi feita por encomenda porque ela encaixa nos pequenos detalhes da nossa vida. Por exemplo,nós gostamos de acordar tarde e ela também, é super paciente connosco.
Miguel: O grupo do jardim foi uma coisa muito gira que nos aconteceu, provavelmente muitas das pessoas que conhecemos no Jardim por causa da Mola nunca nos teríamos cruzado com elas. E criou-se ali um grupo muito simpático de pessoas muito diferentes.
Nós já éramos felizes, mas ela integrou-se muito bem na nossa vida e faz-nos mais felizes e mais alegres.